Hoje pela manhã sentí falta do vazio que me preenchia o peito , falta da existência do inexistente.
Algo que terminou sem ter começado , palpável mas ao mesmo tempo etéreo.
Falta da voz que eu não ouvia , do estrondoso silêncio.
Falta de um souvenir de uma viagem que eu não fiz , de acordar ao lado de quem eu nunca dormí, do afago carinhoso que nunca houve.
De um beijo roubado no MAM.
De olhares cruzados .
De um caminhar quase coreografado e toques furtivos
De certeza de que era meu o que eu nunca tive.
De palavras que nunca foram ditas.
Até mesmo do tempo que nunca teve pra mim...sinto falta.
Pois o vazio me preenchia de tal forma que eu me imaginava feliz e completo.
quinta-feira, 12 de março de 2009
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